quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Esperançópolis
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Distância e Amor
A distância mais difícil de se superar é a distância do costume: a psicológica, a que não permite abraços efusivos, brincadeiras e carícias, que paralisa e planifica os sentimentos com os anos de convivência. Pra mim, amar sempre foi avisar que nunca queria me envolver, mas depois sempre cobrei cada minuto da separação. Ou eu perco o amor ou me perco nele. Sou um cara de sorte que ama meu amor. Feliz um ano e meio.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Ciúme: O antivírus do amor.
Em correta dosagem, é necessário, é proteção.
O antivírus no computador é um porre. Deixa o computador mais lerdo, tu és obrigado a dar explicações e escaneamento do driver a um programinha de computador, que muitas vezes, não é necessário, afinal, não entro em site pornô. Por não ser necessário, por medo de o antivírus acusar.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Passado estranho, futuro incerto
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Força do Silêncio
Como é misterioso um silêncio, como deixa em dúvida, como confunde, como aflinge, como apaixona! Falar cansa, ouvir também... O silêncio é encantador, é mistério, é conquista.
sábado, 29 de janeiro de 2011
A senhora e o mendigo
Creio não haver nenhum sequer leitor neste vago blog o qual escrevo pouco, não por falta de vontade, mas por falta de inspiração. Não sou um escritor nem sequer costumo ler como deveria para aprimorar meu vago vocabulário que acaba sendo pobre. Mas este blog não tem a mínima função a não ser guardar fatos que me toquem e que me façam pensar.
Hoje aconteceu algo que me tocou.
Estava eu ali sentado em um ônibus urbano lotado rodando pelas ruas de Porto alegre numa manhã nebulosa de janeiro após uma prova de vestibular. Numa parada, uma senhora de alguns anos vividos entrou no ônibus e sentou em minha frente.
A senhora me chamou atenção não apenas pela idade e por usar algum perfume doce e barato mas pelas roupas que vestia e pelo olhar de esperança que carregava nos olhos. Usava um vestido florido em tons amarelos, uma sandália azul, ou roxa, tanto faz... em seu pescoço carregava um colar do estilo de pérolas, com várias bolinhas de tons lilás.
Passei a observar a senhora que em minha frente sentava. Observadora, olhava para a rua enquanto o ônibus pingava pelas paradas da capital.
Numa esquina qualquer onde ali constava um prédio havia uma sinaleira à frente. O prédio era cinza, como quase tudo nesta cidade e estava pichado, como quase tudo nesta cidade. O prédio era antigo, talvez tivesse maior idade ou quem sabe a mesma da senhora que ali estava. No pé deste prédio constavam dois homens atirados as trastes em cima de um colchão velho de espuma que aparentava estar úmido. Os dois sem camisa, um de mais idade e outro jovem.
A senhora observou os homens e balançou a cabeça de forma negativa, não com raiva nem com um nojo sequer mas sim com tristeza. Os homens, pobres moradores de rua estavam ali, em meio a pessoas que passavam, dormindo estavam...
Os olhos da senhora estavam brilhando, não de felicidade mas sim de tristeza. Talvez um filho dela tomou este rumo, não sei, quem sabe? Ninguém sabe... o que sei é que gerou uma indignação no coração da senhora negra, e no meu também... por maior o erro que os homens cometeram para ali estarem, ninguém merece este rumo na vida.
A sinaleira abriu, e o ônibus partiu... a senhora permaneceu ali sentado e não fez nada, e eu, também, ali, e nada.segunda-feira, 19 de abril de 2010
Idoso casal
Voltando de mais um dia longo, passei por um casal de idosos... já deviam ter seus 50 anos de casados, eu imagino... Estavam sentados em um banco de madeira, abaixo de uma árvore grande, que talvez fosse mais velha que o simpático casal. Passei a observa-los, de longe... Ele vestia uma calça social, com uma camisa listrada para dentro, cinto marrom, combinavam com os sapatos, os dois primeiros botões da camisa dele estavam abertos, estava quente hoje. Ele usava um chapéu de palha também... ela, sentada ao lado dele, estava com um vestido meio bege, com algumas flores, não consegui ver direito, mas ela segurava uma sombrinha e uma bolsa. Usava sandalhas. Fui caminhando e de longe vi um gesto tão bonito e tão simples daquele casal que ali estava! ele com um gesto de carinho, de proteção passou seu braço por tras da senhora que retribuiu com um sorriso! Nossa! aquilo foi tão bom pra mim! cheguei agora em casa com outro ânimo e me fez pensar muito! Creio que em nossas vidas, tudo é passageiro, como gostam de falar... mas creio que um amor de verdade, é pra sempre, eterno enquanto dure, como diz a música, lindo como o céu, como diz a outra... mas quando saberemos que uma paixão é forte o suficiente para se tornar amor? muitas vezes pensei que o amor poderia ser um sentimento platônico, mas hoje vi que não!
Meu dia foi ótimo!